terça-feira, 22 de abril de 2014

NO QUARTO DO CASAL CRISTÃO PODE TUDO?

Foto: Esta é uma pergunta que sempre me fazem. 
Geralmente citam 1 Co 7.4 onde o apóstolo Paulo disse: 
“A esposa não manda no seu próprio corpo; quem manda é o seu marido. Assim também o marido não manda no seu próprio corpo; quem manda é a sua esposa.” 

Eu começo afirmando que, dentro do quarto de um casal cristão que teme ao Senhor, deve prevalecer os limites da Palavra e do bom senso. Se alguém afirmar que vale tudo, isso significa dizer que o casal pode levar para o quarto, algemas, chicotes, velas para derreter em cima do corpo do outro (sadomasoquismo), pode também levar um animal de estimação (zoofilia) ou uma terceira pessoa para a pratica do sexo grupal a lista é interminável. Quem quebra os limites do bom senso, é porque já quebrou os limites que a Palavra do Senhor impõe. Isto posto, talvez você esteja perguntado: Então o que Paulo quis dizer? É simples, ele falava do espírito democrático na prático do sexo dentro do casamento. Vamos retraduzir o texto de Paulo para ficar mais fácil a compreensão. O que ele quis dizer, foi: “Dentro do casamento, o corpo de um pertence ao outro, por isso, aquele que estiver com desejo pode sentir-se a vontade para tomar a iniciativa para o ato sexual.” 
Basta lermos as cartas de Paulo para concluirmos que, jamais ele escreveria esse texto (1 Co 7.4) com intenção de dizer que “no quarto do casal cristão vale tudo”. Veja o que diz Provérbios 5.23 “Morre porque não se controla: a sua grande loucura o levará à cova.” O contexto está falando de “sexo” no casamento e fora do casamento, creio que o princípio deste texto se aplica ao assunto que estamos discutindo

Esta é uma pergunta que sempre me fazem.
Geralmente citam 1 Co 7.4 onde o apóstolo Paulo disse:
“A esposa não manda no seu próprio corpo; quem manda é o seu marido. Assim também o marido não manda no seu próprio corpo; quem manda é a sua ...esposa.”

Eu começo afirmando que, dentro do quarto de um casal cristão que teme ao Senhor, deve prevalecer os limites da Palavra e do bom senso. Se alguém afirmar que vale tudo, isso significa dizer que o casal pode levar para o quarto, algemas, chicotes, velas para derreter em cima do corpo do outro (sadomasoquismo), pode também levar um animal de estimação (zoofilia) ou uma terceira pessoa para a pratica do sexo grupal a lista é interminável.
Quem quebra os limites do bom senso, é porque já quebrou os limites que a Palavra do Senhor impõe. Isto posto, talvez você esteja perguntado: Então o que Paulo quis dizer? É simples, ele falava do espírito democrático na prático do sexo dentro do casamento. Vamos retraduzir o texto de Paulo para ficar mais fácil a compreensão.
O que ele quis dizer, foi: “Dentro do casamento, o corpo de um pertence ao outro, por isso, aquele que estiver com desejo pode sentir-se a vontade para tomar a iniciativa para o ato sexual.”
Basta lermos as cartas de Paulo para concluirmos que, jamais ele escreveria esse texto (1 Co 7.4) com intenção de dizer que “no quarto do casal cristão vale tudo”.
Veja o que diz Provérbios 5.23 “Morre porque não se controla: a sua grande loucura o levará à cova.” O contexto está falando de “sexo” no casamento e fora do casamento, creio que o princípio deste texto se aplica ao assunto que estamos discutindo

segunda-feira, 21 de abril de 2014

CUIDE BEM DE SI MESMO PARA TER UM CASAMENTO BEM CUIDADO

 
Foto: Tema:CUIDE BEM DE SI MESMO PARA TER UM CASAMENTO BEM CUIDADO
Algumas pessoas carregam tristezas, complexos e traumas por muito tempo. Na maioria dos casos, esses sentimentos tiveram início lá atrás na infância e adolescência, na família de origem.

Como não encaram esses sentimentos nem os resolvem, apenas fingem que não precisam de cura interior, acabam fazendo da fase de solteira (o) um período triste, recalcado e sem graça vivendo em desespero e em função do dia que vão arranjar alguém e finalmente se casar.

Não é fácil estar solteira (o) mas também não é o fim do mundo. Viver se sentindo um lixo apenas porque ainda não encontrou alguém é a coisa mais deprimente que existe e ninguém quer uma pessoa assim desesperada, nem mesmo você, não é mesmo?

Pesquisas indicam que pessoas que são felizes solteiras têm mais chance de serem felizes num relacionamento.

Isso é bem óbvio, afinal casamento não muda uma pessoa. Quando se casa leva consigo quem é de verdade e se não era uma pessoa feliz e realizadora, é exatamente isso que terá para oferecer num casamento.

Mas as pessoas ficam fantasiando que quando casarem serão felizes porque aí terão uma pessoa e não serão mais solitárias, porém esquecem que o papel do outro não é me fazer feliz e satisfazer, tapar meus buracos e satisfazer minhas carências que eu carreguei para dentro do meu casamento.

Ainda que uma pessoa me ame e seja companheira, é pesado demais jogar sobre ela a obrigação e a responsabilidade de fazer aquilo que nem eu mesma consegui fazer por mim: me dar felicidade e realização.

Relacionamento é um completando o outro não um carregando o outro. Nosso papel é dar amor e companheirismo não ser um peso, uma cobrança, a exigência e acusação em pessoa.

O que acontece em relacionamentos baseados nesses tipos de comportamentos é que não sobrevivem a nenhum problema que dirá uma tempestade.

Ficam um acusando o outro e nenhum assume de verdade sua participação na tragédia que virou o casamento. Por mais que o outro erre isso NUNCA muda ou diminui meus erros e reconhecer, ainda quê seja apenas eu, já é um princípio de cura, porque como parte do relacionamento e uma só carne eu também tenho minhas responsabilidades e não justifica ignorar, fazer-se de desentendida (o) porque isso não engana a Deus, nem muda de verdade a situação.

Por isso, faça uma análise da sua vida. Talvez você saiba de cor e salteado os erros do seu cônjuge mas nem sequer parou para ver os seus erros e as suas atitudes negativas.

Deus só deu uma vida para cada um, não é mesmo? Porque será? Para que cada um cuide da sua.

Mas, quando casamos acabamos esquecendo que ainda que sejamos uma só carne cada um responde por suas escolhas e não adiante culpar o outro, Diante Deus responderemos por nossas atitudes e não poderemos falar: AH! DEUS! EU SÓ SAI DE CASA POR CAUSA DELE, EU DISSE ISSO PORQUE ELA ME DEIXOU NERVOSA, EU GRITEI MAS ELA TAMBÉM ESTAVA GRITANDO, etc.

Muitas pessoas estão sozinhas porque diante das opções fizeram a pior escolha. Podiam escolher ficar em casa e resolver o problema mas preferiram sair. Podiam ter tido mais paciência e tolerância, serem mulheres sábias mas preferiram se loucas e machucar toda a família.

Existem muitas situações criadas por satanás para destruir nosso casamento e nossa família. Para isso devemos orar, jejuar e estar debaixo da cobertura da igreja.

Existem também situações provocadas por nós mesmos. A Bíblia fala que aquilo que o homem plantar isso vai colher. Então pelos frutos você verá o que plantou porque a palavra de Deus não mente.

Seus filhos não te agüentam? Preferem ficar isolados ao estar em sua companhia? Seu marido não te suporta ou sua esposa nem pode ouvir a sua voz?

Você pode culpar todos eles e se fazer de marte dizendo que é a melhor mãe ou pai do mundo e ninguém te compreende. Mas se for inteligente e tiver coragem vai olhar para dentro de si e começar uma mudança que alcançará todos a sua volta e com certeza seus relacionamentos serão frutíferos, abençoados e firmados na rocha que é Jesus.

SE VOCÊ ESTÁ NA ROCHA NADA PODERÁ TE TIRAR DE LÁ, MAS SENÃO ESTÁ TUDO A SUA VOLTA PODERÁ SER ABALADO.


Não desista dos seus sonhos!

 Algumas pessoas carregam tristezas, complexos e traumas por muito tempo. Na maioria dos casos, esses sentimentos tiveram início lá atrás na infância e adolescência, na família de ...origem.

Como não encaram esses sentimentos nem os resolvem, apenas fingem que não precisam de cura interior, acabam fazendo da fase de solteira (o) um período triste, recalcado e sem graça vivendo em desespero e em função do dia que vão arranjar alguém e finalmente se casar.

Não é fácil estar solteira (o) mas também não é o fim do mundo. Viver se sentindo um lixo apenas porque ainda não encontrou alguém é a coisa mais deprimente que existe e ninguém quer uma pessoa assim desesperada, nem mesmo você, não é mesmo?

Pesquisas indicam que pessoas que são felizes solteiras têm mais chance de serem felizes num relacionamento.

Isso é bem óbvio, afinal casamento não muda uma pessoa. Quando se casa leva consigo quem é de verdade e se não era uma pessoa feliz e realizadora, é exatamente isso que terá para oferecer num casamento.

Mas as pessoas ficam fantasiando que quando casarem serão felizes porque aí terão uma pessoa e não serão mais solitárias, porém esquecem que o papel do outro não é me fazer feliz e satisfazer, tapar meus buracos e satisfazer minhas carências que eu carreguei para dentro do meu casamento.

Ainda que uma pessoa me ame e seja companheira, é pesado demais jogar sobre ela a obrigação e a responsabilidade de fazer aquilo que nem eu mesma consegui fazer por mim: me dar felicidade e realização.

Relacionamento é um completando o outro não um carregando o outro. Nosso papel é dar amor e companheirismo não ser um peso, uma cobrança, a exigência e acusação em pessoa.

O que acontece em relacionamentos baseados nesses tipos de comportamentos é que não sobrevivem a nenhum problema que dirá uma tempestade.

Ficam um acusando o outro e nenhum assume de verdade sua participação na tragédia que virou o casamento. Por mais que o outro erre isso NUNCA muda ou diminui meus erros e reconhecer, ainda quê seja apenas eu, já é um princípio de cura, porque como parte do relacionamento e uma só carne eu também tenho minhas responsabilidades e não justifica ignorar, fazer-se de desentendida (o) porque isso não engana a Deus, nem muda de verdade a situação.

Por isso, faça uma análise da sua vida. Talvez você saiba de cor e salteado os erros do seu cônjuge mas nem sequer parou para ver os seus erros e as suas atitudes negativas.

Deus só deu uma vida para cada um, não é mesmo? Porque será? Para que cada um cuide da sua.

Mas, quando casamos acabamos esquecendo que ainda que sejamos uma só carne cada um responde por suas escolhas e não adiante culpar o outro, Diante Deus responderemos por nossas atitudes e não poderemos falar: AH! DEUS! EU SÓ SAI DE CASA POR CAUSA DELE, EU DISSE ISSO PORQUE ELA ME DEIXOU NERVOSA, EU GRITEI MAS ELA TAMBÉM ESTAVA GRITANDO, etc.

Muitas pessoas estão sozinhas porque diante das opções fizeram a pior escolha. Podiam escolher ficar em casa e resolver o problema mas preferiram sair. Podiam ter tido mais paciência e tolerância, serem mulheres sábias mas preferiram se loucas e machucar toda a família.

Existem muitas situações criadas por satanás para destruir nosso casamento e nossa família. Para isso devemos orar, jejuar e estar debaixo da cobertura da igreja.

Existem também situações provocadas por nós mesmos. A Bíblia fala que aquilo que o homem plantar isso vai colher. Então pelos frutos você verá o que plantou porque a palavra de Deus não mente.

Seus filhos não te aguentam? Preferem ficar isolados ao estar em sua companhia? Seu marido não te suporta ou sua esposa nem pode ouvir a sua voz?

Você pode culpar todos eles e se fazer de marte dizendo que é a melhor mãe ou pai do mundo e ninguém te compreende. Mas se for inteligente e tiver coragem vai olhar para dentro de si e começar uma mudança que alcançará todos a sua volta e com certeza seus relacionamentos serão frutíferos, abençoados e firmados na rocha que é Jesus.

SE VOCÊ ESTÁ NA ROCHA NADA PODERÁ TE TIRAR DE LÁ, MAS SENÃO ESTÁ TUDO A SUA VOLTA PODERÁ SER ABALADO.


Não desista dos seus sonhos!

A Família na UTI

 
Foto: Tema: A Família na UTI.

Uma das maiores frustrações deste final de século é a crise que se abate sobre a família. A desagregação da família tira o brilho do progresso, das conquistas e da expansão do conhecimento que nosso século promoveu. Ver a família sendo destruída causa uma dor profunda na consciência dos que levam a vida a sério.

O desmoronamento da família coincide com a crise da afetividade . A essência de nossas vivências está nos relacionamentos significativos, especialmente aqueles que se dão no âmbito de vida familiar. A afetividade é uma espécie de " cimento" na construção das relações humanas, e o homem do nosso século, preso às garras do individualismo, vai excluindo da sua vida a afetividade como algo relevante.

Sob o ponto de vista terapêutico, cuidar da família implica um cuidado urgente de nós mesmos, especialmente no que se refere aos nossos sentimentos, pois eles é que dão sentido e consistência à nossa vida. Sentimentos sadios implicam em relacionamentos sadios e isso é também uma questão de aprendizagem, e exigindo um esforço de cada um de nós, para o bem da família. Aprender a amar, a valorizar os outros a respeitar, a perdoar, a esvaziar-se de si, a abraçar, a valorizar os pontos positivos das pessoas, são gestos simples que poderão produzir mudanças profundas na vida em família. Dizer "eu te amo" é muito mais fácil do que alimentar o ódio. Nenhuma família sobrevive sem amor, pois somente ele produz em nós atitudes tais como: tolerância, misericórdia, paciência, confiança, perdão e renúncia.

Um segundo cuidado urgente para salvar a família está na solidificação da relação marido/mulher, eixo básico dos relacionamentos familiares. Infelizmente, muitos filhos crescem sem ver sequer seus pais juntos, e outros, por sua vez, jamais viram os pais abraçados, vivenciando afeto e ternura. O modo de viver dos pais afeta diretamente o modo de ser dos filhos, por isso mesmo, assistimos a um crescimento assustador de filhos drogados, rebeldes, agressivos, apáticos e inseguros. Quando se fortalece as bases, toda a construção fica mais segura.

É fundamental também para a saúde da família uma revisão dos nossos valores. Estes valores devem ultrapassar o limite do material e das coisas transitórias. Quando um filho precisa de um brinquedo para sentir-se amado pelos pais; quando a esposa precisa de uma jóia para sentir-se amada pelo marido, é sinal que nesta família os valores estão invertidos, pois as pessoas devem valer pelo que são e sentem e nunca pelo que possuem ou possam oferecer.

Sobretudo, os valores espirituais como fé, a esperança e o louvor. Tentar "salvar" a família desta crise aguda sem a presença de Deus e a força do amor é, como disse Jesus, construir a casa sob areia. - ao primeiro vento forte tudo cai.

 Uma das maiores frustrações deste final de século é a crise que se abate sobre a família. A desagregação da família tira o brilho do progresso, das conquistas e da expansão do conhecimento que nosso século promoveu.... Ver a família sendo destruída causa uma dor profunda na consciência dos que levam a vida a sério.

O desmoronamento da família coincide com a crise da afetividade . A essência de nossas vivências está nos relacionamentos significativos, especialmente aqueles que se dão no âmbito de vida familiar. A afetividade é uma espécie de " cimento" na construção das relações humanas, e o homem do nosso século, preso às garras do individualismo, vai excluindo da sua vida a afetividade como algo relevante.

Sob o ponto de vista terapêutico, cuidar da família implica um cuidado urgente de nós mesmos, especialmente no que se refere aos nossos sentimentos, pois eles é que dão sentido e consistência à nossa vida. Sentimentos sadios implicam em relacionamentos sadios e isso é também uma questão de aprendizagem, e exigindo um esforço de cada um de nós, para o bem da família. Aprender a amar, a valorizar os outros a respeitar, a perdoar, a esvaziar-se de si, a abraçar, a valorizar os pontos positivos das pessoas, são gestos simples que poderão produzir mudanças profundas na vida em família. Dizer "eu te amo" é muito mais fácil do que alimentar o ódio. Nenhuma família sobrevive sem amor, pois somente ele produz em nós atitudes tais como: tolerância, misericórdia, paciência, confiança, perdão e renúncia.

Um segundo cuidado urgente para salvar a família está na solidificação da relação marido/mulher, eixo básico dos relacionamentos familiares. Infelizmente, muitos filhos crescem sem ver sequer seus pais juntos, e outros, por sua vez, jamais viram os pais abraçados, vivenciando afeto e ternura. O modo de viver dos pais afeta diretamente o modo de ser dos filhos, por isso mesmo, assistimos a um crescimento assustador de filhos drogados, rebeldes, agressivos, apáticos e inseguros. Quando se fortalece as bases, toda a construção fica mais segura.

É fundamental também para a saúde da família uma revisão dos nossos valores. Estes valores devem ultrapassar o limite do material e das coisas transitórias. Quando um filho precisa de um brinquedo para sentir-se amado pelos pais; quando a esposa precisa de uma jóia para sentir-se amada pelo marido, é sinal que nesta família os valores estão invertidos, pois as pessoas devem valer pelo que são e sentem e nunca pelo que possuem ou possam oferecer.

Sobretudo, os valores espirituais como fé, a esperança e o louvor. Tentar "salvar" a família desta crise aguda sem a presença de Deus e a força do amor é, como disse Jesus, construir a casa sob areia. - ao primeiro vento forte tudo cai.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

As quatro estações do Casamento

 



Autor(a): Pr. Carlos Elias
Todos sabemos quais são as quatro estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno. A primavera é a estação das flores, o verão é a época do calor, o outono é a época das frutas e finalmente o inverno é a época do frio. A Palavra do Senhor nos diz: "Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para tudo debaixo do céu." (Ec 3.1). Vejamos então como se apresentam as estações.

A Primavera
A característica mais marcante da estação é o reflorescimento da flora e da fauna. Muitos animais aproveitam a temperatura ideal da estação para se reproduzir. Na Primavera matrimonial se reconhecerá essa estação quando chegar também o tempo de se reproduzir. "Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra" disse o Senhor (Gn 1.28). Na primavera os dias ficam mais longos. Certamente isso poderá ser bem aproveitado: No livro dos Salmos 30:5 lemos : "...O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã". Para os casais é sempre bom lembrar que depois do inverno a primavera há de chegar. Cantares de Salomão 2.11: "Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi; aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem".

O Verão
Suas principais características são dias longos e quentes (temperatura elevada), mas também possui dias geralmente chuvosos. Por possuir dias quentes, a tendência é acontecer evaporação da águas e com isso acontecer a precipitação, ou seja, a formação das nuvens de chuva. No casamento o verão é muito importante. No amor é preciso calor e muita intensidade, mas é preciso ter cuidado com a precipitação, não podemos permitir que ela nos apanhe desprevenidos. Geralmente no casamento quem se precipita, tem sempre algo do que se arrepender.

O Outono
O outono é a estação que marca a transição entre o verão e o inverno. O outono é conhecido como a estação das frutas. Por ser uma fase de transição entre o verão e o inverno, o outono apresenta características de ambas as estações: redução de chuvas, mudanças bruscas no tempo, nevoeiros em algumas regiões. Entre outras características do outono, podemos citar o fato dos dias e das noites terem a mesma duração. Devemos ter muito cuidado quando no casamento chegarmos à estação do outono para que não mergulhemos na "mesmice" e corramos o risco da monotonia. No outono matrimonial será tempo de frutificar. Ezequiel 47:12 afirma: "Junto ao rio, às ribanceiras, de um e de outro lado, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto; nos seus meses, produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio".

O Inverno
Inverno é a mais fria estação do ano. O inverno é caracterizado, principalmente, pelas baixas temperaturas. Durante a estação, várias espécies de animais, principalmente de pássaros, migram para outras regiões mais quentes. Se no matrimônio o casal não está atento à chegada do inverno matrimonial, as coisas podem se complicar. Pois no inverno, quando o relacionamento é frio, e tudo parece cinza ao redor, é quando um dos cônjuges acaba por escolher "migrar" para outras regiões. Vai à procura daquilo que sente falta na relação matrimonial. Outros animais, como ursos, hibernam no inverno, reduzindo grandemente sua atividade metabólica. Em muitas regiões, pode ocorrer a incidência de neve e geadas. Geralmente no período do inverno matrimonial somos tomados por um instinto de "hibernar". É aquela estação de nossas vidas onde não desejamos realizações, falta-nos motivação suficiente para caminhar. Quando o inverno matrimonial chegar será preciso estar muito atento. Provérbios 20:4 diz: "O preguiçoso não lavra por causa do inverno, pelo que, na sega, procura e nada encontra". O inverno matrimonial é um tempo que requer do casal o andar juntinho. Em Eclesiastes 4:9,11 está escrito: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?"
Essa é uma boa orientação para enfrentar o inverno matrimonial. Antonio Vivaldi (1678- 1741), padre veneziano contemporâneo de Bach, que nos legou belas composições, descreveu as melodias das estações no concerto "As Quatro Estações". "As Quatro Estações", a peça mais famosa de sua obra, faz parte de 12 concertos denominados O diálogo Entre a Harmonia e a Criatividade. "Nessa série, se acentua a tendência ao sentido pitoresco que resulta na tentativa de se expressar, musicalmente, fenômenos da natureza ou sentimentos, como a primavera, o verão, o outono e o inverno.
O que dizer das quatro estações de Vivaldi? Fantástico. Apliquemos contudo o título de sua obra ao casamento.

Primeiro o Diálogo - Sabemos que diálogo é uma conversação estabelecida entre duas ou mais pessoas. O Outono (estação do ano) é o exato diálogo do Verão com o Inverno. Com isso reconhecemos aqui a importância do diálogo também nas estações do matrimônio. Deus propôs para o casamento o diálogo: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2.18). Se Deus desejasse que a vida fosse um MONÓLOGO, Deus permitiria ao homem viver sozinho. O diálogo entre o Marido e a Mulher, ou a falta dele, afetarão diretamente o diálogo e o relacionamento do casal com Deus. Vejamos: "Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações" (1Pedro 3.7).

Em segundo lugar a Harmonia - Em se tratando de música, e disso entendia Vivaldi, a harmonia é o campo que estuda as relações. Para que a música seja harmônica você deve obedecer a uma série de normas. No casamento não é diferente, é preciso um cuidado profundo nas relações, para não prejudicar a harmonia. Na música a função principal do sistema tonal é a tônica. A questão toda se resume na tônica ou seja, na aproximação (dominante) e afastamento (subdominante). No casamento precisamos, para uma boa construção harmônica, considerar a "dominante". Efésios 5.22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Efésios 5.25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela. Analisado essa regra harmônica, e respeitada a "tônica" que nos foi colocada, não há como desafinar na relação marido e mulher.

Por último a Criatividade - Um dos principais 'combustíveis' para a criatividade é a imaginação. Pessoas criativas estão sempre dispostas a enxergar novas possibilidades e buscar novas relações entre as coisas. A criatividade se apresenta através de duas linhas de raciocínio: o divergente e o convergente.

Limites do Casamento



·         Limites do cônjuge – entenda que cada pessoa possui um limite.
·         Diferenças do cônjuge - entenda que ninguém é igual.
·         Família do cônjuge – respeite a família se seu cônjuge, sem ela, você não estaria casado
·         Momento do cônjuge – todo ser humano possui variações, e entendê-las é um ato nobre.
·         Maneira de enxergar do cônjuge – entenda que dependendo do ângulo, o layout será diferente. E que as mulheres enxergam de forma diferente dos homens.
·         Opinião do cônjuge - Deus não fez ninguém igual, até na maneira de pensar.
·         Emoções do cônjuge – Emoções falam por si só, e nem sempre podem ser compreendidas pela razão. Mais que compreendidas, devem ser respeitadas.
·         Direito do cônjuge -  num casamento, todos possuem os mesmo direitos, sem exceção para os filhos.
·         Individualidade do cônjuge - quando oficializamos um casamento, somos a partir de então, uma só carne, mas não deixamos de ser indivíduos, com desejos, vontades, e demais atribuições.
·         Cadencia do cônjuge - cada um de nós caminha num compasso. Aprenda a respeitar a cadencia de seu cônjuge e filhos
·         Sonhos do cônjuge - os sonhos são capazes de renovar nossas vidas. E a ausência deles podem nos envelhecer. Aprenda a investir nos sonhos de sua família é um dos segredos da felicidades familiar.